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Escritor brasileiro, Tiago Feijó, vence prêmio literário em Portugal

Tiago Feijó, escritor e professor da rede pública no interior de São Paulo, venceu na última terça-feira, dia 07 de dezembro, o Prêmio Manuel Teixeira Gomes de Literatura 2021. O concurso, que contempla obras literárias inéditas no gênero romance, é uma iniciativa da Câmara de Portimão em conjunto com a Biblioteca Municipal Manuel Teixeira Gomes.

Segundo os organizadores, o autor é o primeiro brasileiro a vencer a premiação aberta a todos os países de língua oficial portuguesa. O romance “Doze dias”, de Tiago Feijó, foi escolhido pelo júri como a melhor obra entre 76 livros de diversos países lusófonos submetidos a concurso. Além do prêmio em dinheiro, serão publicados 300 exemplares do romance em Portugal.

De acordo com o parecer do júri, o romance Doze dias “possui uma estrutura narrativa complexa e original, que exige do leitor uma atenção redobrada; existem momentos de poesia em prosa, de cariz filosófico-existencialista, que refletem a dualidade do homem na sua relação com os outros, e consigo próprio”. “Estamos num momento cultural em que novos autores tem mostrado a potência da literatura brasileira para além das fronteiras do país, um legado de nosso histórico rico e único. Vimos recentemente colegas de profissão, como Itamar Vieira Junior, com seu célebre Torto Arado, conquistar um prêmio importante fora do país.”, relata Feijó.

Sobre o conteúdo do romance, o júri ainda ressalta: “Doze dias são os últimos da vida dum homem banal – egoísta, hedonista, mau marido e mau pai – que só a abnegação dos filhos consegue redimir.” O livro de Tiago Feijó ainda permanece inédito por aqui.

Outras premiações

 

Feijó é um autor que vem acumulando prêmios ao longo dos últimos anos. Em outubro deste ano, o escritor venceu pela segunda vez o Prêmio Cidade de Manaus 2021, na categoria contos, além de ter sido finalista do prestigiado Prêmio Leya 2021 com o romance Doze Dias.  Recebeu ainda o Prêmio Ideal Clube de Literatura 2014 com o livro de contos “Insolitudes” (7letras, 2015), que em 2021 entrou em sua segunda edição. Com este mesmo livro alcançou o Prêmio Bunkyo de Literatura 2016, na categoria melhor do ano. Já com seu segundo livro “Diário da casa arruinada” (Penalux, 2017), o autor foi finalista do Prêmio São Paulo de Literatura 2018.