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Em “Eu me amo (eu acho)”, Sabrina Guzzon aborda abuso e baixa autoestima em autoficção sobre a busca pelo amor

Obra da escritora gaúcha é um lançamento da editora Paraquedas; evento de lançamento acontece dia 7 de outubro, na Livraria da Vila, em São Paulo/capital

“Em meio a amores casuais, amassos na balada, enganações, abusos e tretas familiares, você também vai encontrar nessas páginas amor, ódio, redenção. E entender que todas as histórias merecem um final feliz.” – trecho da orelha

O livro:

O livro “Eu me amo (eu acho)”, da escritora e publicitária Sabrina Guzzon (@sabrinaguzzon), narra, a partir da autoficção, histórias de desamor. Publicada pela Editora Paraquedas (@editoraparaquedas), a obra conta com trechos de músicas abrindo cada capítulo. Nessa trilha sonora improvisada, há citação de nomes como Emicida, Marília Mendonça, Iza, Claudinho e Buchecha e Maria Bethânia.

Com o teor confessional marcado pelo uso da primeira pessoa e pelo compartilhamento de assuntos íntimos, a autora expõe comportamentos masculinos problemáticos e o efeito de um abuso sexual na autoestima da personagem. A partir da vulnerabilidade presente na narração, Sabrina Guzzon aborda como a busca incessante pelo amor pode ter a insegurança como sua marca principal.

A autora não tem medo de expor fragilidades e traumas de maneira honesta e sem freios ao construir sua protagonista. Os cenários são de cinema e as aventuras amorosas e os dilemas pessoais e profissionais derivados de uma vida bem vivida compõem uma trama marcada por uma personagem que erra, se engana e se permite apaixonar intensamente.

O evento de lançamento está marcado para dia 7 de outubro, às 15h, na Livraria da Vila da Alameda Lorena (número 1501), do bairro Jardim Paulista, de São Paulo, capital.

A escrita como lugar de cura

A Escritora:

Sabrina Guzzon nasceu em Porto Alegre/RS, morou em Cambridge enquanto estudava no Reino Unido e atualmente vive em São Paulo, capital, onde passou mais da metade de sua vida. Publicitária e escritora, “Eu me amo (eu acho)” é seu quarto livro. Antes dele, publicou duas obras independentes (“Louco é quem não ama” e “A terapeuta virtual”) e “Emiliano”, pela Editora Giostri. Considera seus dois filhos, Maria Flor e Antônio, suas mais incríveis criações.

Para Sabrina, a escrita funciona como um lugar de reflexão e cura. Apesar de escrever desde a infância, a ficção pura e a poesia não a atraem tanto. Seu encontro com a autoficção se deu a partir de uma oficina com Tati Bernardi feita anos atrás.

Apaixonada por ouvir e contar histórias, se considera uma estudante da vida cotidiana. Suas referências literárias e seu trabalho como escritora são desdobramentos dessa paixão. Isabel Allende é sua autora de cabeceira e seu livro mais recente recebeu influência de “Depois a louca sou eu”, da Tati Bernardi, e “Paula”, de Isabel Allende.

Vez ou outra, a autora se permite bebericar uma “cachacinha” como um ritual de criação. Segundo ela, isso ajuda a atrair os bons e maus espíritos. Como sua escrita tem como matéria-prima a vida como ela é e a memória, a escritora não sabe dizer muito sobre seus próximos projetos literários. Ela só sabe que o tema virá do que a vida reservar a ela.

Confira um trecho do livro:

“Nunca fui de parar. A cabeça sempre a mil, eu sempre inventava alguma coisa diferente. Nunca gostei de planejar demais as coisas. Gostei sempre de fazer, acertar, errar, aprender e seguir em frente. Curtia o learning by doing. É isso: aprender fazendo. Aprendi tudo observando, fazendo, lendo e testando: desde cozinhar, desenhar, trabalhar, até escrever.”

(Página 104)