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Felipe Habib encerra 2025 com agenda que une cinema, teatro, literatura e música

Versátil e premiado, o artista assina a direção de performance musical e preparação vocal da cinebiografia de Chorão e estreia ZaQuim em setembro

Com uma trajetória de mais de 20 anos de experiência na música, no teatro, na TV e no cinema, o premiado artista multidisciplinar Felipe Habib está com o segundo semestre preenchidos com projetos em frentes tão diversas quanto seu talento. Desde julho, trabalha na direção de performance musical e preparação vocal da cinebiografia de Chorão, longa protagonizado por José Loreto e dirigido por Felipe Novaes e Hugo Prata, com quem Habib retoma a parceria dez anos depois do filme Elis, protagonizado por Andréia Horta.

Felipe-Habib-e-Jose-Loreto gravação filme Chorão

O Hugo sempre aposta na utilização dos fonogramas originais. E cada vez eu acredito mais nessa escolha. É demais a gente poder ouvir a voz desses ícones de verdade. Principalmente quando a gente vê um ator inteiro e fazendo a gente acreditar que aquilo está acontecendo de verdade. E é esse meu trabalho no filme. Assisti a Elis antes de começar a ensaiar o ‘Chorão’. Me emocionei. Uma década separam os projetos, e sou imensamente grato pela parceria com o Hugo Prata nesses anos todos”, comenta.

da esq. para dir. Jose Loreto, Felipe Habib, Georgette Fadel e Hugo Prata

Em um trabalho que teve início na primeira semana de julho e continua no set de filmagens, Habib considera que o maior desafio é trazer a complexidade do indivíduo que se busca representar para o corpo do ator que irá interpretá-lo.

Assim como Elis, Chorão é um personagem com buracos existenciais profundos. Além de ser um cara supersensível e com uma antena potente para captar o que acontecia no mundo à sua volta, era também muito explosivo e habitava o caos com frequência. Isso tudo a gente escuta na voz dele, enxerga na performance dele no palco. O lance é trazer essa complexidade para o José. Para esse corpo, para essa voz e para o que precisa atravessá-lo quando ele está cantando e se comunicando como Chorão”, avalia.

imagem de Felipe Habib, trabalhando na direção de performance musical e preparação vocal da cinebiografia de Chorão

Já no teatro, Felipe Habib estreia no dia 6 de setembro nova temporada de ZaQuim, que mistura teatro, música e dança, em cartaz até o dia 11 de outubro, na EcoVilla RiHappy, no Jardim Botânico. Habib assina a idealização, concepção e a direção musical do espectáculo, que conta com a produção da Aventura Entretenimento e direção de Duda Maia.

O projeto nasce a partir de uma grande coincidência: Zazu, filho de Alessandra Jordan e Gabriel Pardal, e Joaquim, filho de Habib e Marina Palha, nasceram no mesmo dia, na mesma maternidade e com a mesma médica. O espetáculo, cujo título criado por Habib une o nome das crianças,  surge do desejo de falar com crianças de todas as idades, mas também com jovens e adultos, sobre temas como infância, diversidade e a importância da convivência harmônica. O convite a Habib para pensar ZaQuim surgiu de Aniela Jordan – avó de Zazu e parceira de longa data – , com quem divide a idealização do projeto, também assinada por Marina Palha e Gabriel Pardal.

No primeiro dia de ensaio, fiz três perguntas para o elenco: ‘Se você pudesse voltar no tempo e se encontrar com a criança que foi, o que diria para essa criança? E se você, criança, pudesse viajar no tempo e te encontrar hoje, o que diria para você? E o que você, hoje, gostaria de dizer para uma criança?’. E me lembro bem do que aconteceu ali. Das mãos, do coração, das vísceras, da memória, do corpo e da ancestralidade de cada um nasceu ZaQuim”, relembra Habib.

Ainda este ano, Habib realiza leitura de seu livro Amundo, coescrito com Marina Palha, na Livraria Travessa de São Paulo, em outubro; a segunda edição do projeto social Abraça Gávea, em novembro, em que é um dos idealizadores e assina e direção artística; e lança seu primeiro disco autoral, Eu Tu Eu, em dezembro.

FELIPE HABIB | Bio

Felipe Habib é praticante de yoga há mais de 10 anos, bacharel em Música pela UFRJ, tendo cursado também MPB e Arranjo na UniRio e mestrado em Práticas Interpretativas na mesma instituição.

Com mais de 20 anos de experiência na música, no teatro, na TV e no cinema, Felipe é um artista multidisciplinar, especialista em voz e performance, diretor e produtor musical, escritor, compositor, que vem se destacando por sua sensibilidade e potência na condução de performances de relevância no cenário artístico. Além de estar constantemente envolvido em projetos de grande repercussão, trabalhando com as principais produtoras do país, Felipe desenvolve seus projetos pessoais, idealizando, conceituando, escrevendo e dirigindo suas próprias performances, livros e discos. 

Atualmente Felipe reside no Rio de Janeiro, onde fica o OITOOITO, seu estúdio onde recebe diariamente inúmeros artistas, como Paulo Gustavo, Tatá Werneck, Camila Pitanga, Grazi Massafera, Claudia Abreu, Mariana Ximenes, Vladimir Brichta, Emanuele Araújo, Fabrício Boliveira, José Loreto, Rodrigo Lombardi, Romulo Estrela, Malu Galli, Ícaro Silva, Letícia Colin, Marcelo Serrado, Andréia Horta, Ingrid Guimarães, Alice Wegmann, Lucinha Lins, Emílio Dantas, Rodrigo Simas e atuando fortemente no desenvolvimento de projetos parceiros.

Atualmente, Habib faz a direção de performance musical e preparação vocal da cinebiografia de Chorão. No teatro, estreia no dia 6 de setembro, nova temporada de ZaQuim, espetáculo em que assina idealização, concepção e direção musical. Em 2022, o espetáculo levou o troféu de Melhor Música Original no Prêmio CTBIJ, onde também foi indicado nas categorias Coletivo de Atores e Atrizes, Cenário, e Preparação Corporal. Na edição de 2015 do Prêmio, Felipe Habib ganhou o prêmio de Melhor Direção Musical.

Habib também foi vencedor do Prêmio Zilka Sallaberry na categoria Melhor Música, em 2015, e indicado ao Prêmio Botequim Cultural 2019 nas categorias Direção Musical e Trilha Sonora Original de Eu, Moby Dick.

Entre seus próximos projetos estão a leitura do livro Amundo, coescrito com Marina Palha, em São Paulo, em outubro; a segunda edição do projeto social Abraça Gávea, em novembro, que assina a idealização e direção-geral; e o lançamento de seu disco autoral Eu Tu Eu, em dezembro.

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