Artigo escrito como uma conversa pessoal entre nós. Eu, Rômulo Baron, e vocês, cultureses! Nem um pouco de exemplos a serem seguidos, complexos, os personagens policiais brasileiros geralmente trazem uma característica; nos fazem sentir. Me refiro não apenas àqueles que ostentam o distintivo, mas também os que seriam seus antagonistas. Amado não é diferente.
Mas vale ressaltar que embora inspirada numa história real, foi estrapolada para uma ficção pelas mãos do Erik de Castro, galera. Amado e os demais personagens são complexos e fazem sentir mesmo, porque são bem-feitos. Os diretores, Edu Felistoque e Erik de Castro, tem bagagem e experiência. O Edu é conhecido pelo filme Toro (2016) e o Erik por Cano Serrado (2018), peçam ai nos comentários que a gente faz conteúdo sobre eles aqui também.
Aqui a gente encaixa um poderoso salve para os nossos queridos Pipoca à Milanesa, Victor Dias e Sofia Galassi, os vídeos deles estão aqui no canal comentando filmes e séries e assinam o filme Amado, como Produtor Executivo e Figurino. Mandaram bem, pessoas!
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Assistimos o filme na pré-estreia do Rio de Janeiro e o elenco estava lá. O Erik falou como ele e o Edu trabalham bem juntos ao melhor estilo dupla dinâmica. Gosto dos simbolismos e das provocações do filme, o próprio diretor Edu Felistoque deixa sempre no ar a questão; amado ou odiado? Já que o protagonista assume seu próprio código ao se encurralado entre o que deveria ser e o que o sistema tenta fazer dele.
O par romântico do Amado também é uma contradição no seu código de conduta, e uma das interessantes no personagem, mas aí vou entregar demais.
Gosto de como os personagens orbitam o protagonista, alternando ali entre seus personagens dinâmicos e oponentes. O que é isso? Um dinâmico aproxima mais o personagem do seu objetivo e também da redenção. O oponente é o contrário, joga ainda mais ele na perdição ou tende a afastá-lo do seu objetivo.
AH! Uma coisa que eu não posso deixar de colocar aqui, mas que talvez seja algo meu visto nesse filme e também em Cano Serrado. Essa condução estilo Velho-Oeste. Caras, eu super consigo imaginar ao invés das viaturas, cavalos, e os pistoleiros naquela posição clássica dos duelos, vejo isso em ambas as obras. Até mesmo em Faroeste Caboclo. Eu amei assistir um vídeo da Carol Moreira, que eu adoro, falando justamente sobre Western e vou marcar aqui
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