Morre nesta madrugada de sexta-feira (05/08), Jô Soares. Ator, escritor, roteirista, apresentador que nos últimos 25 anos foi apresentador do maior talk-show do país.
“O medo da morte é um sentimento inútil: você vai morrer mesmo, não adianta ficar com medo. Eu tenho medo de não ser produtivo. Citando meu amigo Chico Anysio, [uma vez] perguntaram para ele: ‘Você tem medo de morrer?’. Ele falou: ‘Não. Eu tenho pena’. Impecável.”
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No audiovisual, escreveu e atuou em A Família Trapo, e disse em entrevista ser essa “a primeira sitcom que see fez.” “Viva o Gordo”, além de muitos trabalhos com roteiro, direção e atuação.
No Teatros atuou em diversas peças como “O Auto da Compadecida”, “Ame um gordo antes que acabe” (1976), “Viva o gordo e abaixo o regime!” (1978), “Um gordoidão no país da inflação” (1983), “O gordo ao vivo” (1988), “Um gordo em concerto” (1994), entre outros.
Na Literatura deixa cinco obras: “O astronauta sem regime” (1983), coletânea de crônicas publicadas originalmente em “O Globo”. O romance “O Xangô de Baker Street” (1995) liderou as listas dos mais vendidos e foi adaptado para o cinema em 2001. As obras seguintes foram “O homem que matou Getúlio Vargas” (1998), “Assassinatos na Academia Brasileira de Letras” (2005) e “As esganadas” (2011).